“The fundamental question of our time is whether the West has the will to survive. Do we have the confidence in our values to defend them at any cost? Do we have enough respect for our citizens to protect our borders? Do we have the desire and the courage to preserve our civilization in the face of those who would subvert and destroy it”
Donald Trump foi aclamado no passado dia 6 de Julho em Varsóvia. A Polónia, um dos países Europeus com quem os burocratas da EU mais se desconfortam, um país nacionalista e vincadamente anti-emigração, um país profundamente católico, reconheceu-se no discurso do Presidente americano e agradeceu esse reconhecimento.
“The story of Poland is the story of a people who have never lost hope, who have never been broken and who have never, ever forgotten who they are.”
“As I stand here today before this incredible crowd, this faithful nation, we can still hear those voices that echo through history. Their message is as true today as ever. The people of Poland, the people of America and the people of Europe still cry out, "We want God."
Quando os globalistas e os progressistas falam sobre direitos humanos ou valores universais, falam de valores que emergiram do Ocidente e no Ocidente, produtos de sua história e cultura.
Quando os globalistas e progressistas anti-Trump dizem que os Estados Unidos devem melhorar a sua justiça aprendendo com as outras nações, eles não apontam para a lei chinesa ou para as escolas de jurisprudenciais do Cairo, eles apontam para os tribunais da Europa Ocidental. O desejo de ver "direitos humanos" e "valores universais" espalhados por todo o mundo é essencialmente ocidental.
“While we will always welcome new citizens who share our values and love our people, our borders will always be closed to terrorism and extremism of any kind.”
É verdade que o Ocidente tem uma história de intolerância, de atrocidades e intervencionismo, mas uma parte central do modus operandi do Ocidente tem sido examinar o que é melhor noutras culturas e na nossa, apropriando o que há para apropriar e modificando o que há para modificar. O Ocidente, historicamente, tem mais interesse nas outras culturas e civilizações do que qualquer outro. Celebrar a nossa longa história de curiosidade pelo outro e tolerância não é fanatismo nem fobia. Quem cria essas verdades é desonesto.
No discurso feito, com ataques a Rússia “We urge Russia to cease its destabilizing activities in Ukraine and elsewhere and its support for hostile regimes, including Syria and Iran, and to instead join the community of responsible nations in our fight against common enemies and in defense of civilization itself.” talvez “embriagado” pela apologia polaca, Trump centrou no nacionalismo - conceito frágil que assenta a sua razão de ser em dizer "nós estamos certos (moralmente e racionalmente) porque somos desta nação" - a superioridade Ocidental. O conceito de Ocidente que defendo e que digo sem apelo que é de facto dominante e consideravelmente superior ao não-ocidente assenta em valores e em conceitos manifestamente culturais e filosóficos. É uma ideia, um conceito. A sua raiz é cristã e não se esgota na nação, pelo contrario, é universalista e tolerante para com o outro que é diferente, seja de que nação seja.
“We empower women as pillars of our society and of our success. We put faith and family, not government and bureaucracy, at the center of our lives.”
Este Ocidente que eu defendo inclui a maioria da cristandade fora do mundo islâmico, incluindo territórios e nações que ele classifica como ortodoxos, latino-americanos e africanos. Todos estes beneficiam da mesma herança e se esforçam, nas palavras de Trump, para "valorizar a dignidade de toda vida humana, proteger os direitos de cada pessoa e compartilhar a esperança de que cada alma viva em liberdade". E essa é a grande vitoria, o resultado desse domínio que Ian Morris tão bem descreveu.
“Those heroes remind us that the West was saved with the blood of patriots, that each generation must rise up and play their part in its defense and that every foot of ground and every last inch of civilization is worth defending with your life.
Our own fight for the West does not begin on the battlefield. It begins with our minds, our wills and our souls. Today, the ties that unite our civilization are no less vital and demand no less defense than that bare shred of land on which the hope of Poland once totally rested.
Our freedom, our civilization and our survival depend on these bonds of history, culture and memory. And today, as ever, Poland is in our heart, and its people are in that fight.
Foi um excelente discurso, completamente ostracizado pela grande maioria dos media nacionais, feito, segundo dizem, por Steve Bannon. Nenhum líder Europeu tem neste momento capacidade ( e coragem ?) para fazer algo similar.
Mesmo que eu não concorde com Trump sobre a gravidade que ele entende existir em algumas ameaças externas à nossa civilização, acredito que ela está a passar por uma profunda crise. Eu agnóstico confesso, penso que a civilização Ocidental sofre esta crise por ter perdido a esperança nas ideias e ideologias que ela usou como substitutos da fé católica. A Polónia sabe isso.
ps: em ITALICO extractos do discurso de Donald Trump em Varsovia, no dia 6 de Julho
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